Todos temos sonhos, desejos, pretensões e ambições, seria no mínimo hipócrita dizer que não. Não há problema em nenhum desses sentimentos. O grande problema é quando agente começa a colocar isso acima das pessoas, das amizades, da família, do que acreditamos de fato. Aí sim começa a confusão. Ter compromisso com o que acreditamos, com o que queremos construir não significa transformar-se em um trator que só faz operar, operar e operar com o objetivo único de alcançar um objetivo ou satisfação pessoal em detrimento do verdadeiro motivo de fazer o que fazemos. Existem dois únicos grupos e todos dois de risco: o antigo e o novo. O antigo é um grupo de risco por que tanto tempo lidando com as pessoas, criando laços, sentindo o gostinho de articular algumas coisas leva alguns a se acomodarem na situação e se acharem proprietários da "cadeira", e é justamente aí que mora o perigo, pois para não perderem o que julgam ser de sua propriedade atrasam, atrapalham, atropelam para mostrar que o "bonde" não anda sem eles. Já o novo, quando se colocam acima do projeto, geralmente ficam sedentos por mostrar serviço, não se vêem muito tempo no mesmo lugar para não se sentirem estagnados, anseiam por mudança, não apenas no processo, mas mudança de SUA situação. Querem ver as pessas moverem-se no tabuleiro e abrindo espaços para que eles possam se mexer.
Importante dizer que são grupos de risco sim, mas que nem todas estão contaminados: existem os vacinados. Que não se contaminaram com o virus da auto-promoção e querem de fato construir um mundo melhor para todos e não apenas para si. Quem ainda não se vacinou, vacine-se já!!!
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